Já disse aqui certa vez que há épocas em que me sinto tão majestaticamente burro que prefiro não postar nada. Não por medo que alguém fosse ler o que escrevo, não corro esse risco já que sempre fui orgulhoso demais para ir atrás de leitores, mas há épocas em que mesmo o meu vão leitor imaginário, normalmente tão diligente em me conceder de elogios a vênias de respeito, fica vexado com as mesquinharias que produzo. Mas que horror de situação, Deus me livre!, que cenário ridículo, quando o próprio espectro da minha vaidade se recusa a me cumprimentar!
Bem... não o culpo. Tendo lido mais sinceramente os grandes autores nos últimos meses, essa foi a consequência natural e inevitável. Minha vaidade podia ser grande, mas nem ela é tão burra assim para não varrer-se a si própria para baixo do tapete diante do que tem visto.
Enfim, como não há um só assunto de meu interesse sincero que não me faça hoje em dia passar horas limpando suor da testa, com dedos trêmulos sobre o teclado, para depois de todo esse martírio concluir que fiz apenas um bando de bobagens cujo único propósito eram referir-se a mim mesmo. Parei.
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