Vim pensando se houve de fato uma época, em que amor era entendido por uma coisa muito mais estranha; simples e por isso mesmo sólida. Uma decisão que não podia ser revogada, ancorada no instante minúsculo em que duas almas se reconhecem por sua forma imortal.
Pois me parece atualmente que a idéia comum é a de um jogo intrincado de vaidades a serem satisfeitas; tão estável quanto perfeita é a simbiose ou alternância entre um ego e o outro.
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