quinta-feira, 17 de julho de 2014

Sendo xarope...

Divine Image
William Blake

To Mercy, Pity, Peace, and Love,
All pray in their distress,
And to these virtues of delight
Return their thankfulness.
For Mercy, Pity, Peace, and Love,
Is God our Father dear;
And Mercy, Pity, Peace, and Love,
Is man, his child and care.
For Mercy has a human heart
Pity, a human face;
And Love, the human form divine;
And Peace, the human dress.
Then every man, of every clime,
That prays in his distress,
Prays to the human form divine:
Love, Mercy, Pity, Peace.
And all must love the human form,
In heathen, Turk, or Jew.
Where Mercy, Love, and Pity dwell,
There God is dwelling too.

Esse blog é um jogo. Eu devia fechar as postagens e escrever apenas para mim mesmo. Mas não. Vou deixar aberto como cova em cemitério abandonado. Quem sabe, se admirando minha tela de céu emoldurada em terra, não vejo um estranho passar: a quem acenaria com mão de esqueletinho.

O ponto do post é que comecei a ler The Marriage of Heaven and Hell. Nas primeiras páginas cheguei a conclusão de que o trambolho era demais pra mim, e a coisa mais sensata a se fazer era tomar o livro igual xarope amargo: lendo tudo de uma vez, tão rápido quanto o possível, evitando apenas engasgar. O fato é que lá pela metade do livro, eu percebi que estava entendendo alguma coisa. E... essa coisa parece estar presente em quase tudo que vi de Blake sobre religião.

Enfim. Nota ao meu eu do futuro, que pode estar lendo isso aqui neste momento. Eu não vou tentar explicar, nem ia conseguir se tentasse; mas se tu tiveres dúvidas mais alguma vez sobre o foco exagerado no espírito: William Blake de guti guti.

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